Na claridade vejo meus poros
Na sombra, minhas ilusões
Figura e fundo...
Casca e Miolo...
Na luz vejo meus olhos
No escuro, meus fantasmas
No escuro, meus fantasmas
Sem me distorcer em vultos
Enxergo melhor em luzes apagadas
Na solidão, o espelho é visível
Repentina, toda claridade me cega
O ouro em pó se derramou
Percorrendo os vãos da escada
Quem sobe, sem medos,
Enfrentando seu próprio breu
Reluz, cintilante, adentro madrugada.
Um comentário:
Perfeito como tudo que vc escreve, parabéns!
bjo
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