Na claridade vejo meus poros
Na sombra, minhas ilusões
Figura e fundo...
Casca e Miolo...
Na luz vejo meus olhos
No escuro, meus fantasmas
Sem me distorcer em vultos
Enxergo melhor em luzes apagadas
Na solidão, o espelho é visível
Repentina, toda claridade me cega
O ouro em pó se derramou
Percorrendo os vãos da escada
Quem sobe, sem medos, enfrentando seu próprio breu
Reluz, cintilante, adentro madrugada.
3 comentários:
Lindo..no sublime das tuas palavras as minhas são apenas para te dizer que és uma mulher espantosa...
Doce beijo
Olá Regina,
poxa peço-lhe desculpas por estar a tanto tempo sem me comunicar.As vezes passamos pela vida correndo e despediçamos momentos valiosos.
Luz e sombra...Maravilhoso..adorei.
arlanza
"Quem sobe, sem medos, enfrentando seu próprio breu
Reluz, cintilante, adentro madrugada."
Lindo demais da conta.
beijos querida
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