Ao vento, meu corpo suspendo
Intuito que eternize o momento
Volúpia, densa sensação
Esta, que aflige, a de uma paixão
Atravessa o peito em segundos
Horas parecem segundos
Surreais, dias parecem sonhos
Sonhos parecem reais
Adolescendo como uma onda
Respiro o ar doce novamente
De viver plena e intensamente
Sóbrios, porém ébrios com ardor
Encontro-te fulgás do teu próprio medo
De ver que a paixão um dia se torna amor
Um comentário:
Interessante...
Gosto de poemas sobre paixão e amor, porque cada um trará um conteúdo diferente - pois ninguém os enxerga sob a mesma ótica.
Sempre imaginei a paixão como uma explosão: Bela, estrondosa, poderosa, incontrolável... Porém fugaz.
Já o amor, seria, talvez, como o pequeno incêndio que, em pouco tempo, devora a floresta por completo: de início, às vezes, tímido, encontrando o combustível certo evolui de maneira constante, até envolver em volúpias irresistíveis aqueles que ao seu ardor se submetem. Este se perpetua, desde que, assim como o fogo, seja devidamente alimentado...
Mas ainda careço da experiência necessária para tão importante conceituação.
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