Quando as vozes se calam
Quando a luz externa se apaga
Ouço a música do silêncio
Posso tocar o sol que na noite existe
Posso ouvir o ruído de uma flor que se abre
Não se vendem ilusões
Elas se criam como raízes
Dentro de nós
Livre somos para escolher:
Adormecer ou
Acordar...
Diante do espelho ninguém é normal e belo
As aparências entorpecem todos os sentidos
Juntos somos, ainda , sozinhos
Pois, cada dedo da mesma mão,
sempre é diferente dos demais
Cada poro da pele esconde
Diferentes estórias
No trânsito de imagens
Que chegam e partem
Em cada memória.