Enquanto desfaço-me de minhas certezas
Enquanto vou aprendendo a duvidar de meu destino
E apontar rumos incertos
Tal qual uma bailarina despe-se de seus véus
Vou lapidando minha arte de viver
O cheiro da poeira a se levantar
O som da porta a se abrir
Ainda fazem meu coração estremecer
Sinal que a vida habita em mim
Sem pedir licença
A vida se faz e refaz
E ao se olhar no velho espelho
Vê refletida sua inquietação
E faz do tempo seu grande amigo.
Um comentário:
Nunca perca a sua alma!
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