O corte divide em metades,
Mas, também faz nascer dois lados inteiros.O amor dói
Mas sacramenta
Um sentimento intenso que valeu a pena existir.
A sombra não é concreta,
Não podemos abraçá-la,
Mas reflete o que é real.
O outro que vemos,
Julgamos saber quem é,
Se mostra uma miragem
No deserto de nossas projeções.
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2 comentários:
perfeito lindo.
Oi Maria! que versos maravilhosos!
O outro enquanto projeção daquilo que é nossos: uma realidade notória mas difícil de ser vista, ao mesmo tempo.
A trilogia das cores também me marcou muito e me fez querer conhecer todos os trabalhos do Kieslowski.
A resenha da Liberdade é azul foi publicada neste dia: http://www.cinefreud.com/2010/10/o-brincar-e-azul.html
Uma ótima semana prá ti.
Abraços
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