Gosto do silêncio
Porque ouço minhas próprias vozes
Gosto da escuridão
Porque nela posso ver meus próprios fantasmas
Gosto do Hiato
Onde surgem minhas próprias fantasias
Gosto de paredes brancas
Onde projeto o meu próprio filme
É no silêncio
No Escuro
No Hiato
Onde nasço
Onde surjo
Onde existo
Porque são entre as margens que os rios correm
São entre os parênteses que reside o significado
São entre as montanhas que existem os ecos
São entre os medos que sobrevivem os sonhos
4 comentários:
Esta ilha não tem fortuna
Trocou-a por um curioso mistério
Este irreal e intenso verde
Que inunda o olhar mais sério
Nesta ilha há um beijo na tua procura
Nesta ilha as pedras não têm idade
Nesta ilha as juras são lançadas à maresia
Nesta ilha o sonho é janela da verdade
Doce beijo
Lindo estes "entre". Muito bonito mesmo. Lírico, poético!
abraços,
Carlos Eduardo
Olá!
Retribuindo a visita ao meu blog.
Gostei da doçura, da música e do silêncio do poema.
Deixo este:
você
é
doce
eco
do
céu
Muito bonito :)
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