Entre as Margens

Foto: Rio Velho por Nelson Afonso

Gosto do silêncio
Porque ouço minhas próprias vozes

Gosto da escuridão
Porque nela posso ver meus próprios fantasmas

Gosto do Hiato
Onde surgem minhas próprias fantasias

Gosto de paredes brancas
Onde projeto o meu próprio filme

É no silêncio
No Escuro
No Hiato
Onde nasço
Onde surjo
Onde existo

Porque são entre as margens que os rios correm
São entre os parênteses que reside o significado
São entre as montanhas que existem os ecos
São entre os medos que sobrevivem os sonhos



4 comentários:

O Profeta disse...

Esta ilha não tem fortuna
Trocou-a por um curioso mistério
Este irreal e intenso verde
Que inunda o olhar mais sério

Nesta ilha há um beijo na tua procura
Nesta ilha as pedras não têm idade
Nesta ilha as juras são lançadas à maresia
Nesta ilha o sonho é janela da verdade

Doce beijo

celeal disse...

Lindo estes "entre". Muito bonito mesmo. Lírico, poético!
abraços,
Carlos Eduardo

Suzana Mafra disse...

Olá!

Retribuindo a visita ao meu blog.

Gostei da doçura, da música e do silêncio do poema.

Deixo este:
você
é
doce
eco
do
céu

Especialmente Gaspas disse...

Muito bonito :)

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