Pólen



Dentro da tarde
Este vento fresco me traz
Um pólen que germina em meu rosto
Figuras tácidas de flores audazes

Se caio entre as horas do meu relógio
Contemplando o tempo se despindo
Vejo apenas dois confusos ponteiros
Indicando o teu certeiro caminho

Na música que aqui me encanta
Acordes que me levantam do chão
Meu corpo todo, febril, flutua
Sublimo, então, como garça sobre a lagoa
Voando alto entre as tuas sobrancelhas.

Um comentário:

Helio Lambais disse...

é sempre bom conhecer novos blogs, novos escritores e saber que não se está sozinho no mundo....

Gostei principalmente da segunda estrofe... =)

Bisous e me visita depois:

http://absurdo-mundo.blogspot.com

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