Flôr do Tempo


Da sementeira
Aonde plantei o amanhã,
Caíram, feito galhos, nossos olhares,
Num adeus que nunca se concretizou.

Entre os eucaliptos
Por onde eu caminhava de volta para casa,
Nasceram duas flores amarelas,
Simbolizando que um dia estivemos ali.

Às margens de um rio que se faz sempre verde,
Uma estória se findou, sem nem mesmo ter começado.
Três Corações reunidos, para sempre, em um coração somente.
Apenas as impossibilidades são eternas...

2 comentários:

Anônimo disse...

eu não quero saber de fim, estamos apenas no começo.. rs

beijos

"Oncotô? (Erika)"

Feänor disse...

O final traz uma certa melancolia, mas é um aforismo sobre a realidade... Mas talvez isso não seja tão ruim, afinal, criam-se a partir da finitude das possibilidades as belas canções imortais.

Sua escolha de fotos foi muito feliz... Interessante a flor com o relógio no centro. Que flor é essa? Confesso que não entendo nada de flores...

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