Às Oito


O Dia nasce cinza
Em volta casas, árvores e o tempo
Em torno da lâmpada, meu eterno começo
O vento imóvel se cala

Em oito anos de solidão
Sobram oito meses de pura paixão
Faltam, sempre, oito minutos para ser feliz
Em oito décadas de vida, desejo
Que meus braços contornem o mundo

Signos na pele
Tatuam as oito sensações
Às oito te encontro, nas constelações
Em infinitos instantes para se perder.

2 comentários:

Feänor disse...

Adorei este poema...

Fico imaginando se escolheste o número "8" justamente porque ele deitado simboliza o infinito, o eterno e a continuidade...

Enxerguei um poema triste, mas que, devido aos versos finais, resguarda a imorredoura esperança daqueles que não desistem de sonhar...

Espero que, se estiver passando por momentos ruins, eles passem tão rapidamente quanto surgiram...

Beijos!

Anônimo disse...

oito é um bom número... representa o infinito.

beijo

"Oncotô? (Erika)"

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