Abstrato


Na segunda chance de viver
Tento ser o que me foi esquecido
O que mais semeei, desisti de colher...
Pois,que, o mais essencial agora me chama.
Dos retratos de mim, do contorno de perfis
O que consigo tocar com as mãos
Já me é indiferente...
Quero o roçar do abstrato!
Do que mais sublime e verdadeiro posso sentir
O que somente a emoção consegue exilar
No seu doce e leve embalo,
Tento extrair o sumo de melhor ser
Afinando a percepção
a capturar o que de mais límpido e insano há em mim.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo Maria, Lindo. Visita meu blog tb www.pnaveia.blogspot.com beijos

Flavia disse...

Toca na alma, como tudo que se lê por aqui.
Doces palavras, doce lugar, belo passeio açucarado...

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